Elas estão por aí, espalhadas pelo Brasil. Não são muito de comer, preferem beber o que der para comprar. E fazem o necessário para garantir que tudo dê certo, tipo reuniões…

Brincadeiras à parte, as Ligas Universitárias nascem com o intuito de fortalecer as atléticas, se unir para conquistar ainda mais benefícios e oportunidades e representar esse movimento frente às reitorias e coordenação.

Infelizmente, a parceria das faculdades com suas atléticas não é uma realidade unânime, algumas organizações ainda enfrentam desafios para conseguir seu espaço. Na maioria das vezes, o estigma de “ser tudo uma bagunça” é quem atrapalha essa relação. Por isso a importância das entidades que cumprem esse papel.

Nos lugares em que são aceitas, para além de intermediar conversas, as Ligas estão à frente da organização de eventos e jogos universitários — ao lado das diretorias responsáveis dentro das universidades. 

Diferente da LAUFU, existem outras ligas que de fato unem as entidades para competir — juntando as forças, técnicas e o que cada uma tem de melhor a oferecer.

No episódio #35, a galera da Rugido Far contou para a gente como eles conseguiram mudar o cenário das atléticas no sudoeste goiano, fortalecendo o movimento universitário dos Jogos.

A Rugido, inclusive, foi uma das fundadoras da Liga Acadêmica Maligna, que nasceu como uma oportunidade para os atletas representarem esportivamente a entidade da qual fazem parte.

Afinal, de que adianta treinar e se dedicar por meses se não viver a experiência de competir com sangue no olho?

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