MULHERES no esporte: onde elas estão nas atléticas?

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Representatividade feminina no universo esportivo

Na sua Atlética tem meninas? Tem mais do que meninos ou a quantidade está equilibrada? Acha que poderia ter mais ou nunca parou para pensar nisso?

Seja praticando esportes ou atuando na diretoria, os homens predominam quando o assunto são as Associações Atléticas Acadêmicas pelo país.

O que pode parecer um número aleatório e sem muita importância, na verdade começa lá atrás, quando você, universitário, ainda era uma criança. 

Entendendo a Sociedade

A diferença de tratamento entre homens e mulheres inicia logo na infância: quando os meninos são incentivados a correr e jogar bola, enquanto as meninas ‘devem’ ficar brincando de boneca dentro de casa.

A consequência? Nas aulas de educação física eles fazem a festa, e fortalecem ainda mais a técnica e vontade de estar no meio dos esportes. Já elas costumam desenvolver esse interesse tempos depois, ou ainda só na vida adulta, pela necessidade de se manter ativa fisicamente.

Além dos estigmas e estereótipos, os clássicos gritos de torcida ou frases de efeito machistas, sem falar nos trotes universitários mais violentos, também são pontos que afastam as meninas desse universo durante a graduação. 

Dia a dia universitário

Felizmente, essa não é uma realidade de toda atlética, faculdade ou universidade: a adesão feminina vem crescendo e tem tudo para ocupar seu espaço, mas ainda existem alguns desafios a serem enfrentados…

É comum que alguns cursos tenham maior presença masculina em relação às mulheres, sendo um reflexo do próprio mercado de trabalho fora da universidade — como nas áreas de Engenharias, Agrárias e de Tecnologias.

Na Atlética Computação UFU da Universidade Federal de Uberlândia, por exemplo, esse é um problema que existe desde o surgimento da entidade, mas que aos poucos vem sendo contornado e trazendo mais equidade para as equipes.


Mudança na prática

No episódio 16 do Atleticast, a associação comentou sobre a estratégia adotada para superar a escassez feminina nas competições. Hoje, existe uma diretoria específica para abordar as alunas dos cursos atrelados à Comp e integrar as interessadas nas modalidades femininas.

Apesar do esforço, nem sempre é possível montar o time dos sonhos e sair campeonatos afora. Nesses casos, uma boa alternativa é estimular a participação das meninas em categorias individuais — já que é mais fácil atender aos requisitos e cumprir com a rotina de treinos.

Agora você, que representa uma entidade acadêmica, deve ter refletido bastante sobre a presença feminina nesse espaço e pode fazer a diferença para mudar um cenário que ainda é desigual. Não deixe de acompanhar o que rolou na conversa, assista o episódio completo.

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O ATLETICAST é o podcast com a conversa mais insana que você vai ouvir — igual àquelas fofocas nos jogos e no pós rolê, um bate papo entre amigos.

Nascemos da necessidade de mostrar pro mundo o trampo que é ser universitário e relatar as mais diversas experiências que vivemos durante a faculdade, de forma leve e descontraída.

O que faz nosso coração acelerar é a vontade de levar entretenimento e informação para os mais de 15 MILHÕES de estudantes do Brasil, fazendo uma imersão no mundo universitário e gerando muito network entre a gente! Gosta desse tipo de assunto? Acesse nossos episódios!


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Bruna Castro

Jornalista do Atleticast


Escritora

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